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Sumiço

domingo, 7 de agosto de 2011.

Onde você está?
Meu amor
Você sumiu...

Faz algum tempo que percebi que você não é o mesmo
As suas palavras bobas
Chegam aos meu ouvidos
Tento acreditar em você
Mas é difícil
Eu não sei quem você é
Não mais...

Todas as noites eu sonho
Pensando em você
As correntes que nos prendia
Se arrebentaram
Você se foi
O teu olhar agora está diferente
Você não me ama mais
Eu não sei quem você é
Agora...
Você é um estranho

Eu observo o céu pelo vão da janela
As lágrimas que não caem...
O adeus que parece distante
Eu me cansei
Já não aguento esperar
Que você mude de novo
Não quero ter que repetir
Para que volte para mim
Do jeito que você era

Não quero te escutar
Você não se lembra das promessas?
Huh, já não há importância
Tudo acabou
Não diga que estará aqui quando eu precisar
Você não me abraçará nas horas tristes
Eu não quero nada seu
Somente o adeus

Não finja que se preocupa comigo
Não fique perto
É repugnante o teu jeito
Não quero ter que olhar para você
Vá e leve as lembranças que fazem lembrar você
Não preciso delas

Num domingo à noite
Estou bêbada...
Só lembro da suas sombra se caminhando rumo à escuridão
Ah... o adeus...
Um sorriso há de brilhar na manhã clara de segunda?

Num futuro distante
Eu poderei lembrar de você como uma coisa boa
As flores que hoje eu recebo
De um adorador fantasma...
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Olho ao meu redor
Teu cheiro corrompe o recinto
A tua carne podre é caçada pelos corvos
A tua alma
Caída no abismo da escuridão
As tuas garras chegam a mim
Pintadas de vermelho
Vermelho de dor...

Para ti não há salvação
O verdadeiro vilão
Não és tu
Não sou eu
És uma incógnita

O teu sangue corre nas veias
Sangue azul
Grotesco...
As lágrimas que tentas esconder
Nas suas crueldades
Que és uma máscara
Pois tu és uma farsa.
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Mudanças

sábado, 23 de julho de 2011.

Decepção...
Eu caminhei à procura de ti
Minha salvação
A luz que não havia
eu encontrei em você
A escuridão se foi
Para um lugar distante...

Decepção...
Como uma criança boba
Eu fui até a ti novamente
Mudanças...
Eu sabia...
Lá no fundo
Eu sabia...
Tu mudastes
A luz apagou...
Porque?
Eu sentia isso
Você me mostrava
Mas eu não queria acreditar
Era uma incognita...
Punição?

Eu caio
Eu levanto
Como uma covarde
Eu dou um passo para trás
E você só me julga
Como uma pecadora
Será?
Eu não queria

Desculpe-me por não ser
Aquela que você queria
Meu coração dói
E eu não tenho nada
Apenas o teu sorriso debochado
Mudanças...

Ah...Meia-noite
Ah...Eu choro
Ah...Por essa ilusão.
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Perdida

quinta-feira, 21 de abril de 2011.

                
Trancada em meu quarto, sem querer, deixo lágrimas caírem. Lágrimas de vergonha.
Eu queria poder esquecer-te, apagar as memórias que persistem em invadir a minha mente.
Quero desaparecer, fugir para um outro mundo, fechar os olhos e pensar que tudo foi uma fantasia.
Quero ser levada com o vento...
Quero pegar as minhas aflições e trancá-las em uma caixinha, para que elas não voltem a me atormentar.
Dor...
Lágrimas...
Memórias...Que aos poucos estão me desfazendo.
Afogo-me com as lágrimas e abafo os meus gritos no travesseiro.
Sou apenas uma garotinha que está perdida.
Quero fechar os olhos e esquecer de tudo.
Quero ser levada com o vento...
Desaparecer...
Infectada...
Fui banhada com águas insanas, águas corrompidas com o veneno da dor.
Esquecer-te
Fugir dos meus pensamentos...
Quero correr com uma menina amedrontada.Correr sem destino.
Não quero enfrentar a realidade, quero pensar que nada aconteceu.
Memórias sujas...
Quero que o vento me leve.
Entenda-me...
Abrace-me...
Perdoe-me...
Minhas mãos, braços, pernas, ouvidos, olhos...
Perdidos no poço da misericórdia...
Quero que o vento me leve.
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Estrela

   
Eu fecho os meus olhos e escuto a chuva batendo nas folhas das árvores.
Nos meus devaneios eu penso em ti, nas tuas palavras, no teu olhar.
Eu percorri um caminho infinito para poder lhe alcançar, para ter a chave da verdade. Mas eu me perdi, não havia alguém segurando a luz...
A fita que nos conectava se rompeu.
Nas tardes quentes de verão eu fecho os meus olhos tentando sentir a sua presença, mas parece que você está muito longe. Minha voz não lhe alcançará.
Deitada em meio as flores que você tanto gostava eu estico os braços tentando tocar aquele céu azul, mas ele continua ali, inerte,Como eu queria poder pegar uma nuvem, será que assim eu te sentiria?
O sol vai se pondo e as estrelas que você tanto admirava vão aparecendo uma a uma. Se eu me esforçar uma pouco eu conseguiria pegar aquele que mais brilha?
O vento sopra no meu rosto levando as minhas lágrimas.
Então esse é o adeus?
Eu nunca desistirei, com certeza eu pegarei aquela estrela para ti, somente ti.
Os galhos dançam deixando que o vento conduza eles. Estão espetando o céu...
Minhas lágrimas chegaram até ti?
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O sabor do adeus

sábado, 26 de março de 2011.


 “ Você vai ficar bem “ você disse com o seu meio sorriso.
O que estás a pensar hoje? Como está se sentindo?
A praça em que nos encontramos pela primeira vez, como você a vê agora?
A música que era importante para nós, você a escuta sorrindo como antes?
Você sempre ficará no meu coração mesmo que eu encontre outro amor, eu amarei do jeito que você me ensinou.
O seu “ obrigado “ chegou até a mim com tristeza, o adeus que não quer ser levado com o vento.
“ Se cuide “ as sílabas que se perderam com as gotas de água.
O meu último sorriso a ti escorreu junto com a água da chuva.
Eu vou amar do jeito que você me ensinou...
Hoje eu chorei...
As lágrimas não vão embora, não querem ir junto com os sonhos.
O seu “ adeus “ que ainda está no meu coração assim como todas as suas doces palavras.
Nesta noite fria você não está aqui, você não é mais o meu sol, para me aquecer nas noites frias de inverno.
Eu amarei do jeito que você me ensinou a amar...
O nosso último beijo foi amargo e doce.
O sabor do adeus.
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